Sexta-feira à noite

domingo, 9 de outubro de 2011


Quando me deparo já estou com ela, ela que jurou me amor
eterno. Em uma noite qualquer de sexta-feira, olho ao espelho e  a vejo despida em meu corpo, a minha velha
farda negra, o coturno gasto das noites corridas, porém bem vividas. E eu sei
que os ritos pregados em seus sonhos não foram por acaso, eles são revelados em
meus sonhos onde depois  não consigo  voltar a dormir e são tão reais, temos uma
conexão, essa aliança entre nossos corações deve ser rompida, pois quem fez o
juramento a navalha não foi meu sangue. Maldita, conjuraste algo contra minha
pessoa, não consigo ver nada além dos seus olhos flamejantes e me vendo desse
jeito não vejo outra solução a não ser pegar o intimo punhal e sacrificar mais
um coração.
Autor: Peregrino

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