Sexta-feira à noite

domingo, 9 de outubro de 2011


Quando me deparo já estou com ela, ela que jurou me amor
eterno. Em uma noite qualquer de sexta-feira, olho ao espelho e  a vejo despida em meu corpo, a minha velha
farda negra, o coturno gasto das noites corridas, porém bem vividas. E eu sei
que os ritos pregados em seus sonhos não foram por acaso, eles são revelados em
meus sonhos onde depois  não consigo  voltar a dormir e são tão reais, temos uma
conexão, essa aliança entre nossos corações deve ser rompida, pois quem fez o
juramento a navalha não foi meu sangue. Maldita, conjuraste algo contra minha
pessoa, não consigo ver nada além dos seus olhos flamejantes e me vendo desse
jeito não vejo outra solução a não ser pegar o intimo punhal e sacrificar mais
um coração.
Autor: Peregrino

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Noite fria

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Acordar de madrugada é tão ruim, o silêncio doma os meus sentidos e tudo é tão vazio, um ar frio que acaricia minha pele, sinto-me só olhando neste exato momento para o céu negro sem estrelas. Sem ter quem ligar ou abraçar, sem flores á ver ou aquecer, sem passaros a cantar  em meu ouvido, sem sonho ou destino. Nesta fria madrugada, relembro amores, costuro as dores, sem poder gritar e das lembranças que faço contrarias penso onde  e com quem neste exato momento eu poderia estar, alguém que possa harmonizar este coração hermético, que me faça  voltar á amar, que cuide dos meus ferimentos e estanque o sangramento, alguém que possa me fazer  viver  e morrer nessas noites frias.

Autor: Peregrino

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Histórias

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Já assassinei sentimentos
Já dissipei relacionamentos
Já Furtei corações
Já trafeguei e naufraguei em mares de ilusões
E cicatrizes eu herdei
Pelos amores que passei.

Autor: Peregrino

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